Guia Prático escolher a Porta ideal para a sua Casa

 

Uma bela porta pivotante é o cartão de visitas desta casa paulistana, projetada pela arquiteta Caroline Manfrin. O modelo, que mede 1,50 x 2,15 m, é de madeira maciça laminada, e foi confeccionado sob medida (Marcenaria Horácio’s). O arremate charmoso fica por conta dos nichos laterais, fechados com vidro. (Jacqueline Manfrin/)

Pivotante, camarão, de correr… Enquanto algumas são perfeitas para impressionar as visitas logo na entrada de casa, outras se mostram ótimas pedidas para poupar espaço.

Quem disse que a única opção para seu projeto é aquela porta básica, que abre e fecha do modo convencional? Antes de decidir, saiba que há um tipo de mecanismo de abertura para cada necessidade. Os modelos de correr, por exemplo, fazem maravilhas quando a ideia é ganhar preciosos centímetros em ambientes apertados; por outro lado, não ficam muito bem na entrada da casa. O mesmo acontece com a porta sanfonada e com a camarão, aliadas de quem deseja economizar área.

As pivotantes, por sua vez, são modernas e imponentes – por isso mesmo, perfeitas para dar as boas-vindas aos convidados e moradores. E, claro, até os exemplares mais básicos têm suas vantagens, pois oferecem um precinho camarada e combinam com qualquer cômodo. “Pense bem no objetivo que deseja atingir antes de bater o martelo. Fazer a escolha certeira para cada situação e finalidade é muito importante, pois ajuda a garantir a durabilidade da peça”, recomenda a arquiteta Ivana Seabra, de Belo Horizonte.

PIVOTANTE

Seu funcionamento é similar ao de uma porta comum. A diferença está nas ferragens que regulam a abertura: em vez de dobradiças, é preciso instalar dois pinos, chamados de pivôs, que prendem a peça em cima e embaixo – o ponto adequado deve ser definido pelo instalador. O pivô regula o quanto da folha irá abrir para fora e também o trecho (sempre menor) que deverá girar no sentido contrário. Atenção às medidas: as pivotantes devem ter no mínimo 0,90 x 2,10 m. Recomendadas para a entrada da casa, uma de suas desvantagens é o preço mais salgado.

 

COM ABERTURA CONVENCIONAL

É a opção mais simples, em conta e fácil de instalar. A folha recebe três dobradiças em uma de suas laterais, que é fixada ao batente. Entre seus principais trunfos está a boa vedação, que garante conforto térmico e acústico aos ambientes. Não à toa, esse tipo é o mais utilizado, e indicado para todos os cômodos da casa. É possível encontrá-lo em diferentes medidas, padrões e materiais, sendo a madeira – maciça ou não – o mais comum.

 

CAMARÃO

Conhecido também como articulado, esse tipo chama atenção pelo sistema de abertura. Funciona assim: três dobradiças comuns interligam duas ou mais folhas presas ao eixo central do batente e encaixadas em um trilho superior. Basta empurrar a primeira: ela deslizará sobre as outras até que as mesmas fiquem recolhidas em um dos cantos do vão. Indicada para pequenos espaços, pode ser usada em varandas, cozinhas, salas e até em quartos.

 

SANFONADA

Como o nome já diz, o movimento dessa porta lembra o de uma sanfona – as pregas são bem visíveis quando ela está aberta (não fica com aparência lisa, como a camarão). Folhas maiores articuladas são interligadas por dobradiças e ficam presas a um trilho superior, responsável por deslocá-las. É uma opção bastante indicada para locais com metragem reduzida, principalmente em cozinhas e banheiros. Está disponível em modelos de PVC, que exigem pouca manutenção e resistem à maresia. Outra vantagem é o preço.

 

DE CORRER (APARENTE)

As portas de correr oferecem um ganho de até 6% de espaço, já que não é necessário fazer o movimento de giro para abri-las. O sistema depende de um trilho, que pode ficar aparente ou embutido (no forro de gesso ou em um batente). Presa a essa peça principal por roldanas, a folha corre para os lados – quando há duas, uma se esconde atrás da outra. O modelo permite a passagem do vento, o que compromete seu uso na entrada da casa, por exemplo.

 

 

DE CORRER (EMBUTIDA)

É possível embutir portas deslizantes em paredes de alvenaria comum ou gesso acartonado (drywall), desde que tenham pelo menos 12,5 cm e 7,3 cm de espessura, respectivamente. “Antes, verifique se não há vigas, colunas ou se a divisória tem função estrutural”, diz a arquiteta Ivana Seabra. Será preciso quebrar a superfície para introduzir um perfil de aço zincado, que deverá ser instalado no vão e abrigará a folha quando ela estiver dentro da parede. Depois da instalação, o rasgo é recomposto com drywall e finalizado com massa corrida e pintura.

 

 

 

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